Museu do Café

No dia 20 de outubro de 2018, realizamos uma visita à Santos. Como primeira parada, tivemos a oportunidade de conhecer o Museu do Café, um atrativo turístico que conta a história desse bem que foi, e continua sendo muito importante para o nosso país.

O prédio que hoje abriga o Museu do Café, era antigamente a Bolsa Oficial do Café, criada 1922 para controlar e organizar as operações do mercado cafeeiro na época em que o produto era a fonte de renda do país. Após o fechamento, o edifico passou por uma restauração em 1998, virando cede do Museu do Café.

Em 2009, o Palácio da Bolsa Oficial do Café foi oficialmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O Museu conta com um grande acervo sobre como o café é produzido, intitulado “Da Planta à Xícara”, desde sua plantação, ao seu preparo, embalagem, comércio, até o consumirmos. Relatando também como eles são classificados e seus tipos.

                 

                                          

                  

Outro acervo muito importante presente no Museu, é a história do café. 

Conta-se que o café era conhecido por comunidades do norte da África desde a antiguidade, e sua origem é preenchida por lendas e histórias, a mas conhecida é a de Kaldi, que retrata um pastor de cabras do norte da Africa, que se depara com suas cabras muito agitadas e com muita energia. Ele observou que elas comiam os frutos e folhas dos arbustos, e ele experimentou também, confirmando, então, os atributos estimulantes do café. Acredita-se que essa foi a primeira região produtora de café.


Nas primeiras décadas do século XVII, o café começa a ser cultivado no Brasil por agricultores paraenses em outras províncias do Norte e Nordeste, sem grande peso dentro das exportações do Colônia. Por volta de 1760, o café chega ao Rio de Janeiro, onde havia solo mais fértil, ocupando terras da Baixada Fluminense e do Vale do Paraíba. Nas décadas seguintes, ainda timidamente, do Vale ele alcança terras paulistas mineiras e capixabas.

Já com a construção do Porto de Santos, porém, antes da consolidação das estradas de ferro, o transporte do café para o porto era feito por tropas de muares, percorrendo, no mínimo, vinte quilômetros por dia. Essas longas viagens, por caminhos tortuosos, além de muito onerosas para os fazendeiros, inviabilizavam plantações de café longe do litoral. Com a crescente demanda internacional pelo produto, fez-se premente um meio de transporte mais rápido, seguro, barato e com maior capacidade que ligasse as áreas de produção com os dois portos exportadores, o do Rio de Janeiro e o de Santos.

O Museu também conta com uma parte dedicada aos amantes de café, além de um centro de degustação de vários tipo da bebida, também há, expostas nas paredes do museu, frases de amantes de café.

Com arquitetura européia, o Museu do Café se torna um ponto turístico atraente e sofisticado, a conservação do local, e vivência de momentos históricos, torna a experiência agradável e divertida, o prédio hoje, traz mais que as histórias citadas, traz a sensação de momentos necessários para que hoje, o café continue sendo um consumo importante para o país.